Arquivo | fevereiro, 2010

“Intertexto” de Bertold Brecht

28 fev
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
 
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
 
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
 
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.

Bertold Brecht (foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX. Seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo, tornando-o mundialmente conhecido.) http://www.nossacasa.net/recomeco/default.asp?item=046

“Casinha na Árvore” para cuidar do planeta!

28 fev

Alunos Um site para seus aprenderem a cuidar do planeta! Confira:

http://www.casinhanaarvore.com/

Mais que um professor

27 fev

Neste último Jornal Virtual de fevereiro, apresentamos o artigo de Eduardo Shinyashiki, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser Treinamentos, além de autor do livro Viva Como Você quer Viver ( Editora Gente). Vamos a ele? “Mais que um professor”

“Educação é a base para o desenvolvimento de qualquer nação e, dessa forma, o professor torna-se peça chave na formação do ser social. É ele quem vai guiar a produção do conhecimento e o futuro profissional e acadêmico de cada criança.

Em uma de minhas palestras, em específico a realizada na UNESCO, para educadores, lembro-me que iniciei a reflexão com a seguinte pergunta: “quais as qualidades exigidas a um cidadão em uma entrevista para emprego?“. Muitos falaram, ao mesmo tempo, vários atributos. Liderança, comunicação, trabalhar em equipe, iniciativa, criatividade e flexibilidade, entre outras. Foram inúmeras as características citadas pelos participantes da palestra e todas elas se encaixam no perfil selecionado pelas empresas. Respondi então a eles com uma segunda pergunta: “Nós como educadores estamos colocando dentro da sala de aula estas qualidades.

O papel do educador dentro e fora da sala de aula é de extrema importância para os alunos. O professor é um dos principais líderes da vida de uma criança, é ele que, juntamente com os pais, vai influenciar diretamente no desenvolvimento delas. Ele irá conduzir os alunos rumo ao conhecimento e à sabedoria. A escola é o primeiro ambiente que a criança encontra fora da família, e o mestre será uma das pontes mais importantes de transição da infância para a vida adulta. Nesse sentido, o docente deverá ser um bom exemplo e passar a sua melhor característica para os alunos, agindo como um cidadão ético e responsável, ciente de sua missão de transmitir valores para um futuro profissional.

As rápidas mudanças podem afetar alguns setores da sociedade, e a educação não está exclusa deste cenário. Assim, o professor deve enfrentar grandes desafios em sua profissão. Além de se especializar para comunicar o conhecimento, ele precisa estar atento em transmitir mais do que isso; é preciso mostrar aos pequenos que motivação e qualidades devem crescer dentro nós e nunca se perder em meio aos problemas da vida. Os grandes professores que se permitem ensinar e transmitir o amor e a dedicação nos marcam de forma positiva, deixam resultados perenes e transmitem, de forma inequívoca, valores e ideais, promovendo uma verdadeira transformação na vida de cada pessoa.”

Texto de Eduardo Shinyashiki, consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser Treinamentos – www.edushin.com.br Jornal Virtual Ano 8 – Nº 155 – 26/02/2010

“Pedro e o Lobo”

26 fev

                                                                                                                                                                        Conheça a história, os personagens,

os instrumentos  e o autor Prokofiev

 

 

http://www.minerva.uevora.pt/publicar/pedrolobo/

 

Alunos da Disciplina Arte Educação participam de mais uma programação cultural de caráter educativo

26 fev
As turmas PDM5, PDM6 e alunas convidadas do turno da noite (PDN5 e PDN6) acompanhadas pela Prof. Ana Cristina C. Pereira, participaram do Concerto Didático com a obra “PEDRO E O LOBO” do compositor Sergei Prokofiev.
Ele nasceu na Ucrânia a 23 de Abril de 1891, na localidade de Somsovka. Iniciou seus estudos de música com a mãe, e compôs a sua primeira obra, uma pequena peça para piano, com a idade de 5 anos. Esta obra estreou a 2 de Maio de 1936 pela Filarmónica de Moscou, sob a batuta do autor. Ficou assim uma obra de destaque para o repertório de Prokofiev, que proporciona uma ligação notável às crianças. É uma história infantil contada através da música. Foi composta em 1936, com o objetivo pedagógico de mostrar às crianças as sonoridades dos diversos instrumentos.
Cada personagem da história (Pedro, lobo, avô, pássaro, pato, gato e os caçadores) é representada por um instrumento diferente ou conjunto de instrumentos:
 
PEDRO – instrumentos de cordas
LOBO – trompas
AVÔ – fagote
PÁSSARO – flauta
PATO – oboé
GATO – clarinete
CAÇADORES – tímpanos
 
Esta atividade foi promovida pela Fundação Clóvis Salgado (FCS) que elabora uma programação cultural de caráter educativo, durante todo o anao, voltada para escolas públicas, privadas e de atendimento especial, centros de saúde, ONGs, creches, entre outros, da capital e interior de Minas Gerais. O objetivo é democratizar a cultura para o público em geral. Para receber a programação das atividades, é preciso que o a instituição ou professor se cadastre, enviando e-mail para extensao@fcs.mg.gov.br  e depois agendar a participação de grupos nas atividades.

Curso de Teatro para Educadores – Palácio das Artes

26 fev

A Presidente da Fundação Clóvis Salgado, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, faz saber aos interessados que estarão abertas as inscrições para os exames de seleção de candidatos para o preenchimento de vagas para o curso de Teatro do Centro de Formação Artística –CEFAR, da Fundação Clóvis Salgado, para o ano letivo de 2010.

Veja programação e inscrições!

http://www.fcs.mg.gov.br/institucional/143,,teatro-para-educadores.aspx

Enviado pela Profa. Ana Cristina

Amigos Imaginários

25 fev

Uma em cada três crianças nutre temporariamente uma relação existente apenas na fantasia – o que não é motivo para preocupação. O curioso é que também adolescentes e adultos, em especial idosos, usam esse recurso para superar fases difíceis.

Vivemos tempos em que conversar com gente que nunca vemos não é nada incomum: perambulamos por chats, blogs e twitter e trocamos informações e segredos com pessoas com quem mantemos relacionamentos virtuais, às vezes bastante íntimos. Mas e quando uma criança “cria” um amigo imaginário – brinca, fala e até mora com ele, como se fosse real? Esse fenômeno, que surge principalmente entre 3 e 7 anos, não é tão raro. Quando pais e educadores percebem a existência desses companheiros invisíveis quase sempre ficam preocupados. Uma mãe escreve em um fórum on-line: “Nosso filho de 5 anos tem falado há três dias de ‘sua amiga Pia’. Ela só existe em sua imaginação, mas parece ser absolutamente real para ele”. Mas os pais podem respirar aliviados, pois todos os estudos sobre esse fenômeno chegam ao mesmo resultado: não há motivo para preocupações! Os amiguinhos imaginários têm sido estudados de forma intensiva há muito tempo, nos últimos 100 anos, mas poucos psicólogos se dedicaram a esse tema. E há um ponto em comum: todos concordam que os amigos imaginários estimulam o desenvolvimento das crianças, podem suprir eventuais lacunas afetivas e ajudam na elaboração de questões psíquicas.

Para os mais novos, o amigo “de mentirinha” é quase sempre um companheiro de brincadeiras que pode estar “presente” também à mesa na hora das refeições, ser chamado pelo nome, mas não raramente acompanha a criança durante todo o dia. Alguns pesquisadores afirmam que praticamente todos nós temos um parceiro imaginário em um determinado estágio do desenvolvimento – porém, ele quase nunca é descoberto pelos adultos e a própria pessoa normalmente não se lembra disso mais tarde. Leia mais…

http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/amigos_imaginarios.html

Nova espécie de dinossauro é descoberta nos EUA

25 fev

Uma nova espécie de dinossauro, denominada Abydosaurus mcintoshi, foi descoberta por paleontólogos norte-americano em escavações no Estado de Utah. O animal era um saurópode, grupo de animais quadrúpedes e gigantescos, com pescoço alongado e que se alimentava de plantas, do qual fez parte o mais conhecido braquiossauro.

A descoberta é rara, pois, devido à fragilidade, a grande maioria dos crânios dos saurópodes não foi preservada.

Em apenas oito das mais de 120 variedades conhecidas de saurópodes foi possível recuperar crânios completos fossilizados. Agora, os cientistas encontraram quatro, dos quais dois notadamente intactos.

“Com relação ao seu corpo, as cabeças dos saurópodes eram mais leves do que as dos mamíferos, e estavam posicionadas no fim de pescoços muito longos. Em vez de ossos espessos reunidos, os crânios dos saurópodes eram feitos de ossos finos agrupados por tecido macio. O resultado é que os crânios geralmente se desmanchavam após a morte do animal, desintegrando-se em seguida”, explicou Brooks Britt, da Universidade Brigham Young, um dos autores do estudo. Leia mais…

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/02/24/cranio-raro-de-dinossauro-da-pistas-sobre-nova-especie.jhtm

Cinema nacional em cartaz nas escolas

24 fev

A exibição de filmes nacionais em todas as escolas brasileiras, públicas e privadas, que atendem crianças e jovens, com idades entre 4 e 18 anos, pode se tornar obrigatória. O Projeto de Lei 185/2008, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) em tramitação no Senado Federal prevê a exibição de no mínimo duas horas mensais de filmes de produção nacional. A obrigatoriedade é apresentada como componente curricular da educação infantil, ensino fundamental e médio. A proposta segue em caráter conclusivo na Comissão de Educação, Esportes e Cultura do Senado e pode ser aprovada nas próximas semanas, sem necessidade de passar por votação em plenário. Depois segue para a aprovação na Câmara dos Deputados. De acordo com Buarque, a ideia é que crianças e adolescentes em idade escolar tenham acesso ao cinema. Para o senador, o ideal seria que as escolas fossem palcos de outras manifestações artísticas. “Se pudesse ter uma orquestra sinfônica ou teatro em todas as escolas seria ótimo. Mas é muito caro. O cinema é barato porque pode ser passado até pelo DVD”, diz. diz.
Gazeta do Povo, 23/02/2010 – Curitiba PR

79 mil crianças de 6 anos são reprovadas

24 fev

Folha de São Paulo, 23/02/2010 – São Paulo SP
MEC quer vetar a reprovação de crianças nessa faixa etária, pois teme prejudicar aluno tão jovem por toda a vida escolar. Até 2005, antigo primário começava aos 7 anos; prefeituras alegam que crianças chegam à escola sem passar por creche ou pré.

Crianças de seis anos têm sido reprovadas no país, depois que essa faixa etária passou a integrar o ensino fundamental. Em 2008, 79,3 mil alunos do novo primeiro ano da educação fundamental não passaram de ano, conforme dados inéditos do MEC, obtidos pela Folha. O número representa 3,5% das matrículas dessa série. Até 2005, o antigo primário começava aos sete anos. Uma lei daquele ano antecipou o início para os seis anos, para garantir mais anos de estudo para alunos pobres, que não tinham acesso à pré-escola. A transição terminou agora em 2010. O Ministério da Educação quer vetar a reprovação de crianças de seis anos, pois entende que o novo primeiro ano é apenas um início de alfabetização. O temor, diz o MEC, é prejudicar uma criança tão jovem por toda a vida escolar (pesquisas mostram que reprovação pode acarretar notas baixas e abandono).
“Percebemos despreparo dos professores para trabalhar essa série inicial e, por isso, investiremos em capacitação”, afirma Débora Ferraz, secretária interina da Educação da cidade. Outras explicações para os indicadores foram excesso de faltas de alunos e possível erro ao preencher o formulário. “Alguns gestores não entenderam que a alfabetização não precisa estar completa no primeiro ano. É difícil num país continental que todos compreendam da mesma maneira”, disse o presidente da Undime (que representa os secretários municipais da Educação), Carlos Eduardo Sanches. 

ANTÔNIO GOIS DA SUCURSAL DE RIO / FÁBIO TAKAHASHI DA REPORTAGEM LOCAL